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No dia do Pai, como acontece em outros dias, fui buscar a Alícia à escola. Além da prenda feita na escolinha – a sua mão direita gravada em 3D numa espécie de molde com um furinho no topo que vai servir para colocar uma esferográfica no trabalho, bem embrulhada e com uma bandeirinha com a foto da princesa agarrada pela mão do pai desenhado por ela! [link] –, tive, também, a melhor prenda de todas: Um grande abraço e beijinhos, muitos – Tão bom! Aliás, de significado grande naquele dia, mas recebo-a não poucas vezes sempre com grande significado.
Íamos a pé a caminho de casa e, como sempre, conversamos muito. Lá vou ouvindo o que ela tem para dizer: Como foi o dia na escola, o que fez, o que comeu, se dormiu ou não, etc. Depois, entre outras coisas, falamos sempre do que vamos encontrando pelo caminho. Às tantas, já quase a chegarmos, começou a notar-se um cheiro a borracha queimada, cada vez mais intenso. Já estava a estranhar ela não dizer nada e quando eu me preparava para começar a falar a Alícia tem mais uma tirada daquelas que fazem rir quem na altura está com ela, não só pelo que diz, mas pelos modos que adquire ao dizê-lo:
“Pai, cheira a azedo!”
Assim, fiquei a saber que o cheiro a borracha queimada é azedo!
Tarde fora, que é como quem diz, agora nesta altura do ano, início de noite e depois de ter ido buscar a princesa à escola decidi ir tomar um bom e quente banho.
Na casa de banho a Alícia esperava que eu terminasse, sentada em cima do tampo da sanita. Levanta-se e começa a mexer na roupa que eu tinha deixado junto ao toalheiro. Agarra o meu soutien e começa a tentar vesti-lo: “Mãe, ‘tou a pôr as tuas mamas!”
Sim, eu mereço!
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