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No Dia Mundial dos Correios, 09 de Outubro, recebemos via CTT um envelope de correio azul. Vinha endereçado ao pai e à mãe da pequena Aliprin. Tinha o nome dos dois e não tinha remetente, o que dificultava ainda mais saber de antemão de quem era e o que era, mas, ao abrir aquele envelope azul, fez-se luz.
Nesse dia a pequena Aliprin não tinha ido à escolinha - o porquê disso não vem agora ao caso. Quando cheguei a casa da minha mãe, a avó da pequena Aliprin, para almoçar com as duas verifiquei em conversa com ela que já tinha comido a sopinha toda. Foi a avó que lhe deu. Sopinha com carninha. Enquanto falávamos ela ia pintando os lábios e zona envolvente com uns marcadores, fáceis de tirar da pele e da roupa, para depois dar um beijo numa folha branca que já estava cheia de beijos pintados.
- Que estás a fazer? – perguntei.
- Estou a pôr os lábios com beijinhos na folha, mas com batom é melhor! – respondeu ela não parando de dar beijos na folha depois de voltar a pintar os lábios agarrando no marcador como se fosse um batom.
Pronto, foi alguma coisa que aprendeu a fazer no Centro, pensei eu. Fui buscar o telemóvel para registar em imagem o que ela fazia para depois mostrar à Tânia.
Depois do almoço, a hora para ir trabalhar aproximava-se vertiginosamente e ainda tinha de passar em casa para ir buscar a farda. Quando lá cheguei, como sempre faço, porque fica mesmo ao lado da porta, retirei da caixa de correio o tal envelope via correio azul. Tinha uma folha amarelada de rebordos ondulados cheia de beijos vermelhos da pequena Aliprin onde se podia ler em cima – para a minha família – e, em baixo rematado por mais um lábio vermelho – da Alícia.
Tudo se ligou mais uma vez quando ao telefone, a partir do meu trabalho, para a Tânia lhe expliquei tudo e ela me disse algo que eu já tinha esquecido. No dia anterior, ao passarmos de carro por determinado sítio perto de onde moramos a princesa disse – Hoje passamos por aqui. Fomos aos correios! – Nós indagamos sobre o que ela tinha acabado de dizer mas não chegamos a conclusão alguma e a conversa ficou por ali. Era de noite e ela preparava-se para dormir na sua baquet de viagem confortavelmente recostada. Nesse dia, durante o período da escolinha, os meninos da sua sala devem ter ido aos correios, numa fila dois a dois, cada um colocar a cartinha para a sua família.
Hoje, a minha mãe foi buscar-me à escolinha. Fui a pé e depois ao colo até ao trabalho do pai. Pedi para fazer xixi quando lá cheguei. Pedi, também, para beber água. Depois de fazer xixi ele encheu com água a caneca que usa para beber o café que faz no trabalho. Bebi com sede de passarinho. Ele disse que não tinha sede mas bebeu a água toda da caneca para a não estragar. Agora é ele que, entretanto, vai ter de ir fazer xixi! Quem o mandou encher a caneca e depois beber aquilo tudo duma vez. Espero que não precise de fralda. Trola, ia bebendo aos poucos!
A xuxinha estava lá, em cima da minha baquet auto. É nela que ando no banco de trás do carro. O que será que estava ali a fazer?! Se calhar é para ele usar no trabalho, para se sentir mais seguro enquanto escreve! A mãe disse que foi a tia que a foi levar ao pai! Fui ao colo da mãe para a casa nova. Senti-me segura ao colo, muito mais que no carro do pai!
No dia em que começou a escola vi a Susana lá no centro, a educadora do ano passado. Acalmou-me. Ainda não conhecia a deste ano. A Susana vai estar com os bebés. É uma pena... ainda não tenho 3 anos e já quero voltar a ser bebé!
No dia 4 de Setembro a mãe deixou-me no centro. Foi o primeiro dia do novo ano lectivo. Chorei. A educadora não é a mesma. A auxiliar é a mesma do ano passado. Pelo menos já nos conhece. Chorei mais!
álbum de recordações de Julho de 2012
álbum de recordações de Agosto de 2012
álbum de recordações de Setembro de 2012
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