Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Aliprin, a princesa Alícia,esta manhã, fez uma sessão fotográfica de forma espontânea na garagem com um telemóvel rasca, sem flash, onde as fotos não levaram tratamento e nem o cenário foi preparado, como aliás pode ser comprovado. Mas, está lá o mais importante... efeitos de não ter ido hoje à escolinha.
No teu mundo, à descoberta
Aliprin és Fada Princesa,
Uma varinha trazes na mão,
Feita de plástico e cartão
Mas, com muito condão,
E, na ponta, mesmo à pontinha
Uma iluminada estrelinha.
A magia é arte e manha
No teu mundo de Fada Menina
Basta acenares com ela,
Logo Brilha na ponta a estrelinha
E, da imaginação prodigiosa
Fazes acontecer a descoberta
A magia de Fada Traquina.
Westnelson
21 de Março de 2014
Dedicado à princesa Alícia no dia mundial da poesia
Hoje, encontrei um velho caderno onde tinha feito diversos apontamentos. Ao desfolhá-lo dei com algumas notas que nele fiz sobre conversas que a Alícia, na altura com três anos, tinha tido comigo quando, ainda, morávamos na vila da Benedita.
- Pai, hoje não chorei a tomar banho. Gosto de ti. O Pai não põe champoo nos olhos da Alícia. ...
- Às vezes sou mázinha!
- Então diz lá que maldades é que tu fazes?
- Vou mexer no computador, no facebook da mãe, na página dela!
- !
Entretanto a ver-se ao espelho depois do banho e com o cabelo bem penteado para trás.
- O meu penteado parece um homem careca!
- !
Mais tarde, durante o jantar, íamos vendo televisão, e devo ter carregado inadvertidamente no botão do comado que desliga o aparelho.
- Pai, a televisão fendeu-se. Está fendida!
Ela queria utilizar a palavra fundida, normalmente aplicada às uma lâmpadas quando se estragam, aqui aplicada à televisão.
No Sábado, 8 de Março, à noite, já no crepúsculo, saí à rua com a Alícia para aproveitarmos o tempo agradável que àquela hora ainda se fazia sentir. Faltava pouco para o jantar que entretanto a Tânia preparava em casa da avó Bela. A Alícia olha para o céu fixamente enquanto é levada por mim pela mão. Ela olha a lua e dispara – «Pai, quem é que partiu a Lua? Quem levou a outra parte?» – Ela foi tão espontânea que, logo num primeiro momento apenas pude rir, mas a rir mesmo no meio da rua. Assim como mais duas pessoas que passavam perto demonstraram a graça que aquelas duas perguntas lhes causaram. Mas, sim, era mesmo verdade. Só lá estava metade da Lua. Estava a entrar em quarto crescente!
Estávamos no carro à espera da Tânia que tinha ido à loja comprar umas coisas para levarmos para casa. Como ela demorava e a Alícia começava a ficar impaciente por estar presa pelos cintos de segurança na sua cadeira, decidi soltá-la para que se sentisse melhor. Entretanto chega a Tânia com os sacos que coloca na mala do carro. Conversamos uns momentos e, entretanto, a Alícia já estava sentada na sua cadeira. Deve ter passado cerca de um minuto quando rodei a chave na ignição. Quando me preparo para iniciar a marcha, prontamente, a Alícia, no seu sentido de responsabilidade, exclama – «Pai, estou ‘despresa’!»
Então e o que me dizem a “despisa”? Foi no Sábado passado junto ao rio da praia das Paredes da Vitória quando ela queria puxar a toalha de praia que a avó Bela pisava.
álbum de recordações de Julho de 2012
álbum de recordações de Agosto de 2012
álbum de recordações de Setembro de 2012
álbuns limitados aos amigo da família... no facebook!